quinta-feira, 2 de julho de 2009

Saiba por onde anda Roberta Fiúza, ex vocalista da Limão com Mel...


O Portal Forrozão reencontrou a cantora Roberta Fiúza, que há dois anos entraria para a Limão com Mel como a suposta substituta da cantora Ângela Espíndola.

Nesse bate-papo, Roberta fala o que está fazendo atualmente, comenta sobre música e de sua passagem pela Limão com Mel, desde sua contratação a sua saída e o que faz atualmente.

A cantora declara o amor que sente pelo público e faz questão de agradecer o carinho que recebe dos fãs da banda até hoje.

Leia o bate-papo na íntegra:

Portal Forrozão – Roberta, você é uma cantora de um talento ímpar, conte para os nossos internautas como você entrou para a música e quais trabalhos já realizou?
Roberta Fiúza – Em primeiro lugar quero agradecer ao Portal pelo convite para esse bate-papo. Bom, acho que iniciei musicalmente na barriga, tudo meu é musical, movido à música. Profissionalmente comecei aos 15 anos. Nos áureos tempos de pagode, fui a primeira menina a cantar nessas bandas daqui. Depois disso entrei para uma banda chamada ‘Forró Universitário’, que foi porta de entrada do forró no Mucuripe. A banda foi criada para tocar lá e ser residente da casa. Depois participei de orquestras (Banda Acaiaca) e Limão com Mel.

Portal Forrozão - O que você faz atualmente?
Roberta – Hoje canto com o Paulo José Benevides, e tenho uns projetos de música brasileira e um deles é cantando samba e bossa.

Portal Forrozão – Seu estilo musical é um pouco reservado (bossa e samba), como foi a sua experiência dentro do forró? Como foi sua passagem pela Limão?
Roberta - Na época, eu morava em Recife e através de Tovinho, da Somax, conheci Ailton Sousa. A banda estava num momento crítico com Ângela saindo e na época coincidiu com a turnê de São Paulo, e eu fiz os shows, depois disso ia ver como ficaria. A banda marcou muitas gerações, inclusive a minha, eu era fã deles e quando me vi cantando músicas que ouvia... meu Deus, um sonho, né?! Mas foi tudo mágico até a estadia em Salgueiro, a gravação das músicas, Amedício, Simara, Lily, que são figuras.

Portal Forrozão – Você decidiu não ficar justamente quando estava tudo pronto, novo show, CD gravado com sua voz, capa oficial divulgada c sua foto. O que realmente aconteceu?
Roberta – Olha, não é fácil amar a música, fora que sendo assim como eu sou, cantando como eu canto, as pessoas se identificam, e foi isso que mais me deixou feliz. Muitos são os desafios. Então acho que não era para ser, ou melhor, era para ser até onde foi. Deus permitiu que fosse até aqueles shows. Uma coisa trago comigo, as lições foram muitas, e a maior delas é que a música é muito mais, vai muito além e o público merece respeito. Prova disso é a rápida passagem que tive pela banda, mas foi tempo suficiente para que as pessoas lembrassem até hoje, isso foi sinal de um trabalho bem feito. E só foi bem feito porque antes de tudo eu respeito aqueles que compram ingresso, vão ao show, compram CD e ligam para as rádios pedindo suas músicas e deposita um carinho gratuito por você. Uma coisa eu posso garantir, quem é do mal pode até criar suas máscaras, mas os fãs nunca se enganam. E a observação que queria deixar é que se eu pudesse voltar ao tempo ainda estaria lá embaixo dançando e cantando como fã, seria mais mágico!

Portal Forrozão – A sua passagem pela Limão foi meteórica, mas foi tempo suficiente para que os fãs da banda criassem um carinho e admiração pela sua pessoa. Prova disso são as dezenas de flogs que estão no ar até hoje. Você gostaria de deixar um recado para eles?
Roberta – Claro! O tempo foi curto, mas o suficiente para conhecer muitas pessoas que passaram a admirar meu trabalho. Outro dia cheguei em um casamento eu um menino falou: “Ei, ex cantora da Limão com Mel”. Muitas pessoas não sabem que passei pela banda, pelo menos eu achava, até ele me dizer que na internet ainda existiam dezenas de flogs no ar. Tem coisa mais real do que você ser real de verdade? Por isso que só tenho que agradecer a todos que foram tocados pelo meu jeito e minha música. Essa torcida do bem é sentida até hoje.

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